Poemas em nome próprio
De renomes idos
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Declamações mudas
Janelas de perspectiva infinda
Um diário livre


sexta-feira, 2 de março de 2012

nada mais



Nada há
mais infinito
e inesgotável
do que percorrer um corpo

Nada mais intenso
do que em segredo
desvelar-se noutro

Atrás daquela curva um rio
neste canto fogo

Doce desafio
apagar com chamas mais
o refulgir do cio

E tudo é só depois
incenso no altar do gozo
um suave olor de corpos-alma celebrados
a sublime solidão compartilhada
nada mais 

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