Nada há
mais infinito
e inesgotável
do que percorrer um corpo
Nada mais intenso
do que em segredo
desvelar-se noutro
Atrás daquela curva um rio
neste canto fogo
Doce desafio
apagar com chamas mais
o refulgir do cio
E tudo é só depois
incenso no altar do gozo
um suave olor de corpos-alma celebrados
um suave olor de corpos-alma celebrados
a sublime solidão compartilhada
nada mais
Nenhum comentário:
Postar um comentário