Poemas em nome próprio
De renomes idos
Sentimentos lidos
Declamações mudas
Janelas de perspectiva infinda
Um diário livre


sábado, 31 de março de 2012

Mallarmè revisitado

Um hiato no tempo incessante do verso
Um espasmo emotivo dentro da palavra
Um instante poético hirto a consoantes
Uma cesura em redondeza ao vazio

Lance mero de dados
Chuva esparsa fina a tarde
Rastros na areia entre passos indecisos
Ávida poeira por cair verdades

Fragmentos de uma vida desabrida
Corporeidades museais contemporâneas
Existência terna musical e fugidia
Sentimentos prenhes de abismo

Seria Acaso Poesia

2 comentários:

  1. Uma simbologia expressiva da verdade, numa narrativa sensível e atual. Abs. ELandia.

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  2. Obrigado, Elandia. Bom vê-la por aqui...Abraço!

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