Poemas em nome próprio
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Janelas de perspectiva infinda
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terça-feira, 13 de setembro de 2011
No final da palestra de encerramento da III semana de música antiga da UFMG (02-11/09/11), em Ouro Preto, declamei um pequeno poema do Mário Quintana, homem de palavras simples, animadas. Achei que o poema resumiria bem a lembrança dos momentos intensos e verdadeiros dos dias passados por todos, entre concertos inesquecíveis, palestras, cursos, oficinas e encontros humanos de muita riqueza. Acrescentei a palavra "música" no segundo verso, mas tenho certeza de que o poeta aprovaria a oportunidade do artifício:
No fim tu hás de ver que as coisas mais leves
são as únicas que o vento não conseguiu levar.
o estribilho de uma música antiga
um carinho num momento preciso
o folhear de um livro de poemas
o cheiro que tinha um dia o próprio vento.
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Lindo poema, e muito bem colocada ficou a alteração!
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